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ESPECIAL: HISTÓRIA DA REVISTA VIDEOGAME


No começo dos anos 90, quando os brasileiros começaram a descobrir a mágica do video game, naquela época com a famosa guerra entre Nintendo (com o NES)  e SEGA (com o Master System) que marcou a geração.
Nesta época, havia apenas uma publicação voltada para este segmento: a revista A Semana em Ação (que mais tarde se tornaria a Ação Games), que contava com um suplemento de games. Como o mercado era promissor, a editora Sigla, também resolveu lançar um suplemento de games em sua já conhecida revista Video News. O suplemento chegou às bancas em dezembro de 1990 com o nome Video News Game (que mais tarde, se tornaria a VideoGame).

A HISTÓRIA

A VídeoGame era famosa por separar os consoles em páginas coloridas e organizar as fotos de modo que parececem uma estória em quadrinhos. Ela também foi a primeira a montar mapas de jogos, o que possibilitou a primeira edição totalmente mapeada, com o jogo Alex Kidd in Miracle World, do Master System. Logo após, outra edição mapeada, com o jogo Super Mario Bros. 3, para NES. Esta última revista levou o selo da Nintendo, sendo reconhecida como produto ofical “Seal of Quality”.

Ela também cobriu eventos importantes, como o Primeiro Videogame Shopping Festival, em São Paulo, onde Toni foi vencedor do campeonato. A pedido dos leitores, foram criadas as seções de cartas, de dicas dos leitores e de classificados. Juntamente com a evolução dos games, novos consoles passaram a integrar as páginas da revista, como PC Engine, Game Boy, Game Gear e o fenômeno Super Famicom (SNES americano), a sensação do ano de 1991.
Capa da edição número 01!


Ao final do primeiro ano da revista, a equipe já estava formada: Roberto Araújo (redator chefe), Mario Fittipaldi (editor), Toni Ricardo Cavalheiro (supervisor de jogos), Noberto Marques e Daumer de Giuli (fotógrafos), Thiago Lopes Mello, Léo Varella e Luiz Carlos Mazzaferro Jr (pilotos), Sílvia Szarf, Jô Elias e Alexandre Barros da Silva (repórteres), fora toda a equipe técnica (que envolve arte, produção, marketing, etc).

O LANÇAMENTO

A revista chegou às bancas em janeiro de 1991 e esgotou rapidamente. A aceitação foi unânime. A revista Vídeo Game voltou às bancas em fevereiro de 1991, com sua segunda edição. E à partir do número 3, passou a ter periodicidade mensal, libertando-se da Vídeo News.

A revista precisava de feras em games. Então em uma locadora em São Paulo, Mario Fittipaldi, da equipe de Video News Game, colhia dicas com o pessoal das locadoras de games pela cidade. Foi quando ele conheceu Toni Ricardo Cavalheiro, que interrompeu a conversa para corrigir uma dica, que Mario pensava estar certa. Fittipaldi então viu potencial no garoto e o convidou para trabalhar na revista. Toni se superou, revelando seu potencial de terminar games complexos em poucas horas. Assim surgiu o termo "piloto de games" que eram garotos que jogavam os games, para a equipe capturar as imagens, e inseri-las em suas páginas. Com todo a material reunido era hora de ir para as bancas.
Não podia faltar Phantasy Star em suas páginas!

Como video game era algo novo, nenhum jornalista brasileiro conhecia bem este setor, não foi fácil fazer a primeira edição da revista. Também não existiam muitas publicações do ramo, ou seja, seu alvo era desconhecido. Apesar do risco, editores, colaboradores e repórteres reuniram quatro consoles (NES, Master, Mega e Atari) e começaram a jogar. Só que a equipe ainda era pequena e era difícil conseguir boas dicas, já que o acesso a internet não era tão fácil como hoje em dia.

EVOLUÇÃO
Com o passar dos anos a revista foi so modificando, assim como a própria indústria de videogames. Com a chegada de novos consoles mais poderosos, a publicação começou a diminuir o espaço das plataformas mais antigas, seguindo simplesmente as que estavam em foco e até criou um espaço para o PC no fim da revista. Os jornalistas cobriram as maiores feiras e convenções sobre games, trazendo informações em primeira mão para todos os seus leitores. Várias seções foram criadas, os detonados estavam mais completos, a revista criou muitas promoções para motivar os leitores e a revista foi remodelada diversas vezes (até um papel e impressão melhores foram implementados) para agradar o público em geral.

O FIM

Com a evolução e popularização dos videogames, surgiram publicações concorrentes e a implementação do PC na revista, que não foi bem aceita pelos leitores, então o público-alvo já não se interessava pelo conteúdo da revista, nisso as vendas cairam drasticamente, então a editora decidiu descontinuar a publicação, nos deixando com ótimas lembranças.

Confira logo abaixo o pequeno documentário que o UOL fez sobre a revista:

12 comentários: Leave Your Comments

  1. Muito bacana a matéria! Essa revista eu não cheguei a ler heh, espero poder adquirir algumas delas, pra minha atual coleção!

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  2. como sempre texto e material de primeira, esse e o nosso grande crimson quebrando tudo quando o assunto e qualidade!

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  3. Na minha opinião, a revista Video Game foi a melhor dessa época. Muito boa a matéria. Estão de parabéns.

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  4. Gostei da matéria. Tenho até uns exemplares dessa revista aqui.

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  5. bah show de bola ... me vi em um túnel do tempo ... me lembro muito bem desta época ... até do Toni Ricardo Cavalheiro e seus recordes montros ... tempos dopurados do videogames .... 01 abraço a todos!

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  6. òtima reportagem, me lembro agora da minha infância e de como os pontos eram importantes nos games. O Toni era o idolo da minha turma pois mesmo com muito esforço não conseguiamos quebrar os seus recordes.

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  7. na minha opinião a melhor revista que teve , dicas ótimas , texto bem legal e as fotos eram boas e ajudava muito nos jogos , tenho a coleção quase completa dela , procurem no youtube "coleção revista videogame " . mostro as capas e um pouco da 1ª edição .

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  8. Só tem um detalhe: o vencedor do 1º Videogame Shopping Festival não foi o Tony Cavalheiro e sim, Eduardo Garcia. Corrijam isso aí.

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  9. Só tem um detalhe: o vencedor do 1º Videogame Shopping Festival não foi o Tony Cavalheiro e sim, Eduardo Garcia. Não adianta querer puxar sardinha pro Tony, só porque ele era player oficial da revista...corrijam isso aí.

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  10. Só tem um detalhe: o vencedor do 1º Videogame Shopping Festival não foi o Tony Cavalheiro e sim, Eduardo Garcia. Corrijam isso aí.

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  11. Só tem um detalhe: o vencedor do 1º Videogame Shopping Festival não foi o Tony Cavalheiro e sim, Eduardo Garcia. Corrijam isso aí.

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